Experimente de forma simples e descontraída o estilo de dança único do Grupo Corpo, com aulas inspiradas na obra Benguelê. Destinado para pessoas de todas as idades com ou sem experiência em dança.
Curso presencial. Nível Básico.
Data: 20 a 24 de janeiro (segunda a sexta-feira) Horário: 16h30 às 18h Local: Corpo Escola de Dança – Unidade Minas 1. Rua da Bahia, 2244 – Lourdes. Belo Horizonte/MG.
Professores: Karen Rangel é bailarina do Grupo Corpo. Edésio Nunes é bailarino do Grupo Corpo.
Aulas fundamentadas na linguagem coreográfica de Rodrigo Pederneiras.
Benguelê – Obra criada em 1998 com coreografia de Rodrigo Pederneiras e música de João Bosco. O Corpo – Obra criada em 2000 com coreografia de Rodrigo Pederneiras e música de Arnaldo Antunes.
Data: 20 a 24 de janeiro (segunda a sexta-feira) Horário: 17h30 às 19h Local: Sede do Grupo Corpo – Avenida dos Bandeirantes 866, Mangabeiras. Belo Horizonte/MG.
Professoras: Ana Paula Cançado foi bailarina do Grupo Corpo e atualmente é ensaiadora da Companhia. Janaína Castro foi bailarina do Grupo Corpo e atualmente é responsável pelo curso do repertório da Companhia. Nível: Intermediário e Avançado (acima de 14 anos)
Aperfeiçoamento em técnica de dança contemporânea, desenvolvimento em técnica de chão, saltos e pequenas variações coreográficas.
Data: 20 a 24 de janeiro (segunda a sexta-feira) Horário: 15h30 às 17h Local: Sede do Grupo Corpo – Avenida dos Bandeirantes 866, Mangabeiras. Belo Horizonte/MG.
Professor: Rafael Bittar é bailarino do Grupo Corpo e atua como coreógrafo e professor de dança contemporânea.
Nível: Intermediário e Avançado (a partir de 14 anos).
Aperfeiçoamento da técnica clássica para bailarinos.
Data: 20 a 24 de janeiro (segunda a sexta-feira) Horário: 11h às 12h30 Local: Sede do Grupo Corpo – Avenida dos Bandeirantes 866, Mangabeiras. Belo Horizonte/MG.
Professor: Elias Bouza foi bailarino do Grupo Corpo e atualmente é maitre de ballet da Companhia. Nível: Intermediário e Avançado (a partir de 14 anos).
Exercícios de fortalecimento e consciência corporal com o objetivo de melhorar as condições físicas para o desenvolvimento de técnicas de dança.
Data: 20 a 24 de janeiro (segunda a sexta-feira) Horário: 8h às 9h Local: Sede do Grupo Corpo – Avenida dos Bandeirantes 866, Mangabeiras. Belo Horizonte/MG.
Professora: Mariana do Rosário foi bailarina do Grupo Corpo e atualmente é ensaiadora da companhia. Nível: Intermediário e Avançado (a partir de 14 anos).
Criado sobre a ideia do recomeço e do sopro de esperança, Primavera, com coreografia de Rodrigo Pederneiras, se urdiu sobre a música da dupla Palavra Cantada: 14 canções adaptadas para o instrumental, numa gama de estilos musicais às vezes bem contrastantes – de um jazz light à percussão afro. O balé, nascido na pandemia, tem o espírito do divertissement; incorpora – e, de certo modo, abraça – as interdições daquele momento: são solos, duos, trios, quartetos em que os bailarinos não se tocam, com exceção de três pas-de-deux na performance dos casais que são parceiros também na vida. Conjurando tempos mais leves e buscando a doçura da estação, os figurinos femininos, monocromáticos – amarelos, verdes, laranjas e vermelhos – têm saias muito leves, que voejam, sobre collants; os dançarinos usam camiseta justa e calça preta clássica. Projeções em tempo real ocupam o fundo do palco, multiplicando e ampliando olhares, gestos e, por que não?, a ideia de novos tempos.
Disponível online por 48 horas a partir da aprovação da compra. Ao clicar em alugar, você será direcionado para a plataforma Vimeo.
Amores ardentes, vorazes volúpias, ciúmes nefastos, corações partidos, saudades brutais, desprezo, rancor, indiferença… Com letras que beiram o kitsch e a construções melódicas estonteantemente belas, o romantismo rasgado das canções de Ernesto Lecuona (1895-1963) havia capturado o coração bailarino do coreógrafo Rodrigo Pederneiras em meados dos anos 80. Duas décadas depois, em 2004, o Grupo Corpo rendia-se à genialidade do maior ícone da música cubana de todos os tempos e decidia abrir uma exceção à regra, estabelecida em 1992, de só trabalhar com trilhas especialmente compostas para colocar em cena o balé que leva seu nome: Lecuona. Uma vertiginosa sequência de 38 minutos de pas-de-deux e uma única formação de grupo, criadas por Rodrigo Pederneiras sobre doze doridas canções de amor e uma valsa do célebre autor de Siboney, emprestam a Lecuona um caráter absolutamente singular e diferenciado das demais criações do grupo.
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Criado em 1992, 21 é um divisor de águas na história do Grupo Corpo. Depois de atuar por uma década com temas musicais preexistentes, com este balé, a companhia mineira de dança não apenas volta a trabalhar com trilhas especialmente compostas – como acontecera em seus primórdios nos bem-sucedidos Maria, Maria e Último Trem, ambos com música original de Milton Nascimento e Fernando Brant – como passa a adotar como regra este critério. A decisão proporciona a Rodrigo Pederneiras a oportunidade de dar início à construção do extenso vocabulário coreográfico, de inflexões notadamente brasilianas, que se tornaria marca registrada das criações do grupo. Da teia de combinações rítmicas e timbrísticas em torno do número 21, contida nas partituras geometrizadas criadas por Marco Antônio Guimarães – diretor artístico do Uakti Oficina Instrumental e idealizador dos inusitados instrumentos que lhe conferem uma singularíssima sonoridade –, Rodrigo Pederneiras cria uma escritura coreográfica cujo pulso, ou impulso, é de transpiração matemática. Dividido em três movimentos, o mais vigoroso e instigante dos balés apresentados até aquele início dos anos 90 pelo Grupo Corpo reproduz, através de múltiplas repetições de movimento, a escala decrescente do 21 até o 1; desenha oito pequenos hai-kais coreográficos; e explode no final, numa dança colorida e contagiante que remete aos folguedos populares e às festas do interior.