Garrafa térmica prata
R$120,00
Garrafa Térmica de aço escovado com tampa estampada em bambu e capacidade para 450ml. Design elegante em aço e vedação à vácuo. Filtro de chá removível. Mantém sua bebida gelada ou quente por mais tempo.
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R$40,00
Trilha sonora do espetáculo “Lecuona” do Grupo Corpo.
Amores ardentes, vorazes volúpias, ciúmes nefastos, corações partidos, saudades brutais, desprezo, rancor, indiferença…
Com letras que beiram o kitsch e construções melódicas estonteantemente belas, o romantismo rasgado das canções de Ernesto Lecuona (1895-1963) havia capturado o coração bailarino do coreógrafo Rodrigo Pederneiras em meados dos anos 80. Duas décadas depois, em 2004, o Grupo Corpo rendia-se à genialidade do maior ícone da música cubana de todos os tempos e decidia abrir uma exceção à regra, estabelecida em 1992, de só trabalhar com trilhas especialmente compostas para colocar em cena o balé que leva seu nome: Lecuona.
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R$50,00
ONQOTÔ
Duração:
A perplexidade e a inexorável pequeneza do Homem diante da vastidão do Universo é o tema central de Onqotô, balé que, em 2005, marcou as comemorações dos 30 anos de atividade do Grupo Corpo. Assinada por Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, a trilha sonora tem como ponto de partida uma bem-humorada discussão sobre a “paternidade” do Universo. De um lado, estaria a teoria do Big-Bang, a grande explosão primordial, cuja expressão consagrada pela comunidade científica mundial parece atribuir à cultura anglo-saxônica dominante a criação do Universo; e, de outro, uma máxima espirituosa formulada pelo genial dramaturgo (e comentarista esportivo) Nelson Rodrigues sobre o clássico maior do futebol carioca, segundo a qual se poderia inferir que o Cosmos teria sido “concebido” sob o signo indelével da brasilidade: “O Fla-Flu começou quarenta minutos antes do nada”.
Instrumentais ou com letra, os nove temas que compõem os 42 minutos de trilha estabelecem uma sucessão de diálogos rítmicos, melódicos e poéticos em torno das “cenas de origem” eleitas por seus criadores e do sentimento de desamparo inerente à condição humana.
Na coreografia criada por Rodrigo Pederneiras, verticalidade e horizontalidade, caos e ordenação, brusquidez e brandura, volume e escassez se contrapõem e se superpõem, em consonância (e, eventualmente, em dissonância) com a trilha musical, desvelando significados, melodias e ritmos que subjazem ao estímulo sonoro.
Urdida com tiras de borracha cor de grafite, a cenografia de Paulo Pederneiras funda um espaço cênico côncavo que sugere tanto um recorte do globo terrestre com seus meridianos quanto um oco, um buraco negro, o nada ou a anterioridade de tudo. Com todos os refletores fixados na estrutura metálica que sustenta a fileira de tiras, a luz projetada por Paulo Pederneiras imprime na cena uma iluminação que remete à dos estádios de futebol.
A figurinista Freusa Zechmeister transforma os bailarinos em uma massa anônima que se funde (e se confunde) com o espaço cênico, permitindo, deste modo, que coreografia e cenário exerçam plenamente sua tridimensionalidade.
coreografia: Rodrigo Pederneiras
música: Caetano Veloso e José Miguel Wisnik
cenografia e iluminação: Paulo Pederneiras
figurino: Freusa Zechmeister
Grupo Corpo celebrates 30 years of uninterrupted activities since 1975 with Onqotô, a choreography about human perplexity and inexorable pettiness before the vastness of the universe. The idea for the soundtrack written by Caetano Veloso and José Miguel Wisnik came up in the middle of a well-humored discussion about competing versions for the creation of the Universe. Wisnik and Veloso imagined the Big-Bang set against an ironic maxim coined by Nelson Rodrigues, the greatest Brazilian dramatist and sports commentator, to express the importance of the most traditional soccer match in Brazil: “the first Fla-Flu started forty minutes before the void.” So they jokingly thought of the great primeval explosion whose English name came to epitomize the Anglo-Saxon primacy in the scientific world that validates Anglo-Saxon cultural world supremacy being superseded by Rodrigues’ maxim, taken as proof of the unmistakably Brazilian character of the Cosmos in its conception. Then they wrote 42 minutes of instrumental tunes and songs for the soundtrack, building a sequence of rhythmic, melodic and poetical dialogues between those two “competing” primal scenes and, moreover, stressing the feeling of helplessness before the universe that is inherent to human condition.
The choreography by Rodrigo Pederneiras contrasts and juxtaposes verticality and horizontality, chaos and order, roughness and tenderness, and volume and sparseness, moving along and sometimes going against the soundtrack, unveiling underlying meanings, melody, and rhythms.
Paulo Pederneiras designed a curtain wall with vertically stretched dark leaden rubber straps, creating a concave space that implies at times a cross section of the globe, or a hollow, or a black hole, or nothingness or the primeval void. The stage lighting designed by Paulo Pederneiras makes reference to soccer stadiums with a series of spotlights attached to the metallic structure that sustains the curtain wall.
Costume designer Freusa Zechmeister turns the dancers into an anonymous mass that blends with the scenery, allowing thus that choreography and scenery come to the fore in their full three-dimensionality.
choreography: Rodrigo Pederneiras
music: Caetano Veloso and José Miguel Wisnik
set design & lighting: Paulo Pederneiras
costume design: Freusa Zechmeister -
Esgotado
R$50,00LECUONA
Duração: 40 minutos
Amores ardentes, vorazes volúpias, ciúmes nefastos, corações partidos, saudades brutais, desprezo, rancor, indiferença… Com letras que beiram o kitsch e a construções melódicas estonteantemente belas, o romantismo rasgado das canções de Ernesto Lecuona (1895-1963) havia capturado o coração bailarino do coreógrafo Rodrigo Pederneiras em meados dos anos 80. Duas décadas depois, em 2004, o Grupo Corpo rendia-se à genialidade do maior ícone da música cubana de todos os tempos e decidia abrir uma exceção à regra, estabelecida em 1992, de só trabalhar com trilhas especialmente compostas para colocar em cena o balé que leva seu nome: Lecuona. Uma vertiginosa sequência de 38 minutos de pas-de-deux e uma única formação de grupo, criadas por Rodrigo Pederneiras sobre doze doridas canções de amor e uma valsa do célebre autor de Siboney, emprestam a Lecuona um caráter absolutamente singular e diferenciado das demais criações do grupo. Esbanjando sensualidade, a tradução visual e cênica das canções de Ernesto Lecuona ganha com cada casal de protagonistas a sua própria cor.
Fiery affairs, devouring lust, disastrous jealousy, broken hearts, brutal longing, contempt, rancor, and indifference in lyrics that border on the kitsch and dazzlingly beautiful melodies – these are the exuberantly romantic songs written by Ernesto Lecuona (1895-1963). They captivated choreographer Rodrigo Pederneiras in the mid-eighties, and two decades later in 2004, GRUPO CORPO celebrated the all-time greatest genius of Cuban music, opening for the first time since 1992 an exception to the house rule that the dance company would only dance to soundtracks especially composed for them. The result is a 38-minute ballet simply called Lecuona, an infatuating sequence of pas de deux followed by a single ensemble number created by Rodrigo Pederneiras to twelve aching love songs and one Waltz by the famous composer of Siboney. Lecuona has a singular character among all the other ballets by GRUPO CORPO. Visual and scenery change color every time a new couple takes the stage to dance to one of Ernesto Lecuona’s songs. The scenery and lighting design (by Paulo Pederneiras and Fernando Velloso) outlines the scenic space with cubes made of monochromatic light that move within the black box as the partners dance. Domineering, the male dancers get on stage donning patent leather shoes, shirts, and slacks in different shades of black. On gauzy dresses with plenty of slits and cleavage, the fiery female dancers of Lecuona put on high heels (from 2 inches high to 5-inch heels) and dress from head to toes in one invariably warm color that relates to the light shade chosen for their couples. After the pas de deux, six couples take the stage to dance a waltz in a gigantic cube made of mirrors (now the women wear long lilting white dresses). Each dancer is multiplied in the play of mirror reflections and the final number becomes a big bright ball from a bygone era.
choreography: Rodrigo Pederneiras
music: Ernesto Lecuona
set design & lighting: Paulo Pederneiras
costume design: Freusa Zechmeister